Quando a lua cresce dentro dos meus olhos
como ressonâncias fundas,tons convulsos
de soluços florescem nas buganvilias
nas madrugadas das minhas primaveras
ao sol do meio dia,quando o vento geme
com a ilusão fugaz da calmaria,pela,
qual a minha alma anseia,horizontes,
de brumas,que os ventos sopram para correr
sem rumos, à branca luz dos dedos,reflectida,
na ardósia negra onde boto as minhas mágoas
com pau de giz branco,alvoradas sorrindo,
nos cumes das montanhas,com luas disfarçadas
de sois, de tons alaranjados, dourando as nuvens,
acasteladas no meu céu
meu corpo diluindo-se na verdade,de tudo que tem um principio
tem um fim,um dia quando,a lua deixar de crescer nos meus olhos
e só houver o sussurrar do mar a chamar por mim
por ukymarques:
pub 9/4/2018:
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