o rio sempre corre por onde
ele quer
apressado ou lento ele sempre
corre para o mar,escutando as
braçadas de espuma a cantar
presa nos meus olhos
estão as lágrimas que não quero
chorar,
no beiral do telhado
estão suspensos os ninhos,
das andorinhas que todos os anos
hão-de voltar
a noite há-de também chegar
com as suas sombras a dançar
no patamar
também eu irei ao espelho do meu,
rosto corrigir pequenos desgastes
que a ferocidade do tempo causou
a leve aragem das manhãs enevoadas
sussurrando queixumes, à revelia dos
meus dedos, falésias de magmas,
a transviar-me os sentidos, perdidos dentro do tempo
por uky marques:
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