quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quando os meus olhos:

Quando os meus olhos abriram  porta,
que deixaste entreaberta,da tua alma
deslizaram os meus anseios no sussurrar
dos meus sentidos,esgueirando-se de,
mansinho,como  água, através da comporta,
rodopiando em redemoinhos de espuma
tão leves como uma pluma
beijei teu corpo, na suavidade do algodão doce
que se derramou nos meus lábios

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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como A noite se ausentasse:

Como se a noite se ausentasse, sem a permissão da madrugada!
como poderei eu  olhar- te,sem a permissão da luz?talvez  possa,
olhar-te sim!
porque te sei de cor,e consigo ver de olhos fechados,a tu imagem,
porque sinto,cheiro da tua pele,que ficou impregnado em mim
estranhamente impregnado
mesmo depois de  te ausentares, ficando para lá do horizonte,
das minhas memória
fumega-me na frente.dos meus olhos,os teus beijos cálidos, nas  noites,
frias na desesperação da tua distancia, neste profundo silencio que me rodeia
neste profundo silencio que me rodeia
fico envolta nas sombras da noite que de mansinho  chega até mim,e me embala
nos braços da solidão,triste de dor,o coração se me parte

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cartas a um amor ausente:

Cartas a um amor ausente:

Quisera eu te escrever
uma carta como deve ser
mas os meus olhos não me,
deixam ver

de tanto te querer enxergar
labirintos do meu olhar
na encruzilhada dos meus
sentires

caminhos do avesso percorridos
nos trilhos dum amor escorregadio
deserta  minha alma na ponta da pena
onde as palavras erram ao vento
esbaforido

quisera eu te escrever uma carta
que tu soubesses ler
num supremo silencio,para que tu
me pudesses compreender
assim me deixo ficar com o olhar
perdido no vago de te encontrar

por ukymarques:
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ainda não vi hoje as  borboletas
como sei se são belas?
somente vi a crisálida noite,
metamorfoseando-se de súbitos halos
de melancolia 

por ukymarques:
2014:




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

No limiar do tempo:

No limiar do tempo toda a aldeia adormece
como as palavras,todas as palavras fáceis,
deixaram-se adormecer,porque estão cansadas
de tanta gente as dizer
chove lá fora,as folhas das árvores estão molhadas
a lua chora,porque as palavras deixaram-se adormecer
a noite estremece
porque tem medo de morrer,estamos só o tempo e eu!
e a luz pálida da lua

por ukymarques:
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