Segas o fio à navalha no cortares
do pão duro que comes amassado
com as lágrimas que se te salgam
no rosto
teus olhos marejados nas lagoas
azuis dos teus sonhos
a florir na flor do zimbro nas notas
suaves da flauta
no frio agreste da serra te aqueces
na neblina que o ar mitiga num
manto cinzento no voar doce da
borboleta
na exuberância das colinas
envoltas em tules finos
rendilhados de verde esperança
semeias os teus anseios no ardor
dos teu a mores à luz da madrugada
porukymarques:
Im..google:
pu 4/172013:
Sem comentários:
Enviar um comentário