De olhar vago passeando pelo infinito
demorando-se no passado que já vai
longe
recorda magoada mas resignada como
a vida é ingrata, está só sem ninguém
refugiando-se nela mesma
onde estão os filhos que ela amamentou
e criou com tanto amor e carinho, segurando-os
no regaço
onde agora repousam as suas mãos segurando
com ternura uma pequena malinha,onde guarda
todos os seus tesouros
que mais não são que sonhos,que ficaram por
sonhar,nas noites que não conseguia dormir
sacrificada por uma vida cheia de ingratidão
na solidão que lhe esmaga o coração,levanta-se
pela manhã deambula pelas ruas procurando
um recanto para descansar
o seu corpo já tão cansado de caminhar,nestes longos
caminhos carregados de tristeza desta vida, onde está só
amargurada,e esquecida
por aqueles filhos que carregou no ventre,e alimentou
na alegria da sua juventude
senta-se debaixo d'aquela árvore que lhe faz companhia
onde ouve agora os gritos alegres das crianças,gritados no silencio
do tempo que guarda no seu coração
por ukymarques:
im...google:
pub27/1/2013
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