exta-feira, 27 de Janeiro de 2012
O teu corpo perdia-se no meu:
quando o dia se aninhava
na noite quando os astros
na noite quando os astros
vinham beber na lua
o teu corpo perdia-se no
meu
em ondas de volúpia ardente
e febris desejos que me
doíam nas veias
percorria-me o corpo um
sangue quente
que me deixava na boca
um sabor acre
sangue quente
que me deixava na boca
um sabor acre
nunca partiste de mim
ainda te quero
como sempre te quis no
silencio das luas
no alvorar das madrugadas
silencio das luas
no alvorar das madrugadas
neste dormir de brilhos azulados
nas lágrimas que o vento chora
onde bebem os meus sonhos
nas águas esverdeadas
do mar
nas praias despenhadas
do mar
nas praias despenhadas
as minhas mãos trazem restos
da tua imagem
que ficaram espalhados pelas dunas
onde os nossos corpos soados e nus
se fundiam num dormir de amantes
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