quando a noite caia em
êxtases calmos sobre os
teus ombros nus
os teus cabelos de âmbar
despenteados flutuavam
ao vento como nuvens
dançando nos céus sobe o
olhar nocturno
no teu corpo branco de
arminho, destilava-me a alma
num doce sonho
quando a luz dos teus olhos
brilhava nos meus
a tua boca vermelha como a rosa
orvalhada na manhã da minha
mágoa
do meu rosto uma lágrima furtiva
caiu-te nas mãos, brancas e suaves
sem que eu quisesse
entre as fragrâncias da inocência
numa eterna infância
no meu silencio guardava os desejos
de saciar de beijos a tua boca
vermelha tinta de amora
vejo-te numa miragem,na pálida luz
dos astros sonolentos
não me atrevo a tocar-te,escondo-me
no desejo
desfloro-te num olhar lânguido de borboletas
dardejando à volta dum candeeiro entre o
murmúrio surdo da luz
pu.uky..marques:
p 21/2/2012:
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