sábado, 11 de fevereiro de 2012

Esperança:

numa concha vazia deposito os meus lamentos
até saírem de mim todos os tormentos
para que num búzio possa ouvir contente os sons
do mar, numa réstia de esperança ouvi-lo dizer
Portugal comanda o sonho até teres orgulho
 na vontade,que à luz do impossível consigas
 o inatingível
de albergares em teu regaço,e abraçares com os teus
 braços todos os teus filhos trabalhando em outros povos
e que todas as bocas silenciosas voltem a cantar ainda havemos
 de ser um imenso Portugal
nas ondas quebradas mas não vencidas do teu orgulho
levanta-te do chão,ó nobre nação  dos teus heróis avós
que à força dos braços desbravaram este mar de medos
e angustias, que lutaram contra gigantes adamastores
na dobragem do cabo da boa esperança
na evocação doutras horas sejamos fortes outra vez
que no luar suave do teu querer nasça  a esperança
de voar alto o condor
que não sejam os teus filhos uns caminheiros errantes
vence o medo não te agaches não,levanta-te e grita basta
quero sentir o pulsar desta nação,a que me chamaram
Lusitânia,que no meu peito cravaram tantas lanças nela
 correu tanto do meu sangue,perdi tantas vezes as forças
 que cai,
 mas outras tantas me ergui bem alto e a todos venci
vou-me erguer bem alto e gritar outra vez ainda não morri,agora sou Portugal.
p uky.marques:
im uky,
12/2/2012:



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