quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

pairas no ar como o condor:

 que amor desatinado te magoa na escuridão
da noite,onde tu vais por caminhos
 desventurados
que o amor engendra entre rosas e cardos
na penumbra nocturna, versejas ao vento
poemas na fantasia de serem por ela ouvidos

mitiga-te a dor da verdade crua, que o coração
ferido sente, nas memórias vivas guardadas na
alma de quem ama
renasces na esperança de esse amor alcançar
serenas as tuas ânsias na doce ilusão que engana
a mente de quem ama

sorriem-te os astros,limpas as lágrimas à chuva quando
 cai
dança a dança dos sete véus a lua sentaste nos terraços
 do céu num éden perfumado de delírios,pairas no ar como
 o condor, vês os sois em esplendor
os cardos  parecem-te rosas de pétalas vermelhas, nuns lábios
de sonho

voas no sonho de alcançar esse tão grande amor

pu.uky.marques.
Im..google:
pu 29/2/2012






terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A visita:

O sol flameja sobre a brancura da lápide
num surdo murmúrio abrasador da luz
no teu nome escrito em letras pretas,naquele
silencio vestido de mármore branco,é o grito
de saudade calado em mim
roubado de mim antes do amanhecer vestida
de noiva te esperei no passar rápido do tempo
que eu via voando, pensei que te tivesses esquecido
que este era o nosso dia,o dia de selarmos o nosso
amor
esperei por ti e desesperei sem saber o que se passava
alguém trouxe a noticia não sei quem,mas ouvi esta
terrível palavra há tristeza nesta boda anunciada viuva
 antes de ser casada
sei que dormes num leito feito de nuvens acasteladas
algures no espaço,na essência pura do teu ser meu amor 
onde a lua te dá as boas noites no brilho aveludado dum
sorriso,
e a estrela d"alva te alumia-te na suavidade da sua luz
sei que gostas que venha, não mo dizes mas eu sinto-o 
venho mesmo sem mo pedires, sei que sou a visita que
tu aguardas num doce silêncio do teu leito
gosto de falar-te nesta quietude serena, ouço o que me dizes
no doce chilrear dos pássaros, lá no alto daquela árvore
acaricio-te nas folhas secas caídas no chão
que um sopro suave do vento trouxe até mim, vou-me embora mas
tu sabes que eu volto! serei sempre a eterna noiva que fica à tua espera
deixo-te os meus beijos  meu amor! nestas folhas secas o vento trouxe
até mim...

por ukymarques:
im..google:
pu.2012:
p 28/2/2012:







segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Em cada recanto do meu corpo:

em cada recanto do meu corpo
 aninharam-se dormentes caricias
em sentires de saudade
esperam o toque dos teus dedos
no percorrer-me na busca incessante
da brisa fresca da manhã
tua auréola brilha na emoção de beijares
cada recanto onde estão aninhadas as caricias
tão desejadas
meu corpo piano de teclas afinadas que os teus dedos
 tocam com mestria, num concerto ao cair da noite
 num recanto do jardim, tão desejado  por mim
 em sentires de saudade

pu..uky.marques:
im..google:
em 27/2/2012:

Cheiro as tuas palavras escritas:

cheiro as tuas palavras escritas
como pétalas de rosas
 perfumadas
de  tão belas que são descritas
 leio-te nas pétalas das rosas
encarnadas que me mandas pela
 madrugada

como num  jogo de palavras num
jardim plantadas
porque não mas dizes antes faladas
quando estou tão perto de ti
anseio ouvi-las no mexer dos teus lábios
sensuais

onde estão contidas à tempo demais
sou a espera sentada juntinho a ti, mas
 longe estão as tuas palavras
 que demoram tanto tempo a chegar
mesmo que estejam cansadas e acordem
estremunhadas e mal humoradas

sussurradinhas ao juntinho ao meu ouvido
 parecem que estão a cantar
penetra-me com as tuas palavras sussurradas
em murmúrio, entrelaça-me os sentidos nos
teus gemidos sussurrados em murmúrio, juntinho
ao meu ouvido

pu uky.marques:
im...google:
em 27/2/2012:




domingo, 26 de fevereiro de 2012

Amor roubado:

ondula como um mar ensanguentado
o véu negro da viuva que o vento
teima em soprar
chora perdida na solidão o amor
que lhe foi roubado,tão novo ainda
nem as núpcias tinham começado
assim passa as noites  que antes eram
belas chorando no leito dum amor
que era perfeito
mergulha na angustia silenciosa da penumbra
do quarto,nos ermos sonhos doloridos
 num amor grande como um mar sem praias
tem os olhos cansados de tanto chorar suas
 lágrimas juntaram-se ao mar
 lírio roxo de saudade acolhe-o  no peito
como se fosse um amor perfeito
buscando a lembrança dum amor que lhe foi
roubado,a vida é uma pena caída que o vento
levou não se sabe onde a poisou
é como a estrela que se esconde num imenso
céu azul da crisálida  nocturna que noutro amor
se transforma
vê lágrimas derramadas na luz pálida dos astros
que lhe caiem no regaço são os beijos desejados dum
amor roubado num leito dum amor que era perfeito

pu uky.marques:
im..google:
p em 26/2/2012:


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu sou aquela:

Eu sou aquela mulher que passa nos teus caminhos
Eu sou aquela mulher que vês nos teus sonhos
Eu sou aquela mulher que tu desnudas com o teu olhar
Guloso
Eu sou aquela mulher que te embaraça nas suas teias
Eu sou aquela mulher menina tu que queres beijar

Eu sou aquela mulher menina que tu queres na tua cama
Eu sou aquela mulher que te atormenta nos teus sonhos
Eu sou aquela mulher que te faz escravo do desejo
Eu sou aquela mulher que te faz vibrar de raiva por não a
Teres

Eu sou aquela mulher que te dá a volta à cabeça
Eu sou aquela mulher de olhos garços que se te escoa
Por entre os dedos
Eu sou aquela mulher selvagem indomável romântica afável
Eu sou aquela mulher vaidosa coquete misteriosa sensual

Eu sou aquela mulher que te faz vacilar o coração e te gela a alma
Eu sou aquela mulher que é mãe amante cuida e alimenta
Eu sou aquela mulher que se entrega só a quem ela quer
Eu sou aquela mulher que te percorre nos caminhos do prazer
Eu sou aquela mulher que no ventre germina a tua semente com amor


pu uky..marques:
im...google:
em 25/2/2012:

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Linda pstora:

nas giestas verdes de flores brancas, outras amarelas
 estão presos em sapatinhos
os teus sorrisos mais os teus ais,na flor da mimosa
há o aroma da chuva nos teus cabelos molhados
o teu corpo tem o cheio a madre silva na primavera
esvoaçam ao vento as tuas saias vaporosas como as urzes
 entre fragas
o sol flameja em ti a sua luz,como a rosa abre as suas pétalas
vermelhas a um  frémito alado de abelhas para que nela
 bebam o elixir do amor dentro duma sebe de trigo em
flor
onde destilam favos de mel nos teus lábios  doces
 tua subtil beleza faz inveja à lua que lá no alto brilha
de tão formosa  linda pastora,és a magia das serranias
onde florescem as flores das giestas brancas e amarelas
o teu corpo tem o cheiro da madre silva na primavera

pu uky..marques:
im..google:
p em24/2//2012:

A minha hora:

A minha hora:

a minha hora é aquela em que me recolho em mim
própria,e fico a sós comigo
no entardecer, no dissipar da luz quando o derradeiro
cântico dos os pássaros sob um céu avermelhado chega
até mim, vejo-os através da janela do meu quarto 
vindo das velhas árvores do jardim
penetram em mim doces emoções de superexaltação
chegou a noite ele não veio,como prometeu,deixei-me
levar pela nostálgica beleza da tarde nos meus tontos 
devaneios
dum estado de exaltação mergulhei num mar de angustias
no destilar das lágrimas que não conseguia aprisionar
sem que eu quisesse teimavam a brotar dos meus olhos
como água jorra da fonte,já não conseguia ter a minha hora
 estar comigo própria
desejava que ele estivesse ali me tomasse nos seus braços
me beijasse sem pudor sentir toda aquela exaltação que sentem
os corações apaixonados
estremeci de susto quando devagarinho surge uma sombra reflectida
no tecto do quarto,que a fraca luz do candeeiro projectava
empalidecera um pouco,olhei em direcção à porta entreaberta do quarto
 e não o vi,de repente bastante explicito  ressoando no meu coração
causando-me um sofrimento profundo e angustiante,
vi que tinha adormecido,sonhei que o tecto do meu quarto era uma
tela onde eu o tinha pintado 

Puk uky marques:
im..google:
p em 24/2/2012:

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O silêncio da alma:

o silêncio da alma:

o som mais doce é o som
do silêncio
os silêncios mantêm 
os segredos num invólucro
lacrado com selo inviolável
contemplo o silêncio da montanha
que me fala elevando-se aos céus
respiro o silencio da flor no aroma
que liberta
na beleza das suas cores, ouço o silencio
das estrelas brilhando no céu na noite escura
procuro os segredos na tranquilidade do por do
sol quando à tardinha se aninha na noite
na sombra do tempo
quando tudo se queda,fico no silencio a ouvir
o som do silencio dentro de mim sentada ao pé
de ti, que contemplas o meu silêncio falando
para ti
corvo-me perante a beleza  do silencio,onde escuto
a sua voz falando para dentro de mim, no meu corpo
onde de olhos fechados calo os meus sentires
onde o som mais doce é o do silêncio que partilho contigo

pu uky..marques:
im..google:
em 23/2/2012:

 


Refugio-me nas palavras:

refugio-me nas palavras
que deixo caladas no meu
peito
lembras-me o sonho desfeito
queria tanto dizer-tas mas não
encontro o jeito
a luz crepuscular de um luar 
coberto por um véu, infiltra-se-me
na alma dorida
cortam os espaços os ais que não consigo
aprisionar,desenho a compasso o teu sorriso
nas estrelas
beijo os teus lábios numa papoila selvagem entre 
os campos de trigo dourado no lírio selvagem 
na margem do rio
 respiro-te no aroma das manhãs perfumadas de tília
adivinho-te o corpo num ondular do vento na onda do 
 mar que me abraça
quero que saibas agora já amor ausente, que tenho nas
 minhas mãos a carta escrita com letra miudinha da cor
 dos teus cabelos
vejo-te numa alvéola delicada de uma rosa com os lábios
entreabertos numa manha cheia de sol das mãos escorrendo
luz
queria degustar as tuas lágrimas num cálice de licor doce
sorver-te como respiro reter-te em mim,como o ar que me 
enche o peito
neste sonho desfeito por não encontrar o jeito de te dizer amo-te
 vivo numa alegria empailecida, com medo que me digas não~
fico-me nesta doce ilusão
 de merecer um lugar no teu coração,refugio-me nas palavras
 que deixo caladas em meu peito queria tanto dizer-tas mas não
                                                  encontro o jeito

uky..marques:
pu 22/"/2012;
ima ..google: 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

a lua sorria no teu rosto:

 a lua sorria no teu rosto
quando a noite caia em 
êxtases calmos sobre os
 teus ombros nus
os teus cabelos de âmbar 
despenteados flutuavam
ao vento como nuvens 
dançando nos céus sobe o
 olhar nocturno
no teu corpo branco de
 arminho, destilava-me a alma
num doce sonho
quando a luz dos teus olhos
brilhava nos meus
 a tua boca vermelha como a rosa 
orvalhada na manhã da minha 
mágoa
do meu rosto uma lágrima furtiva 
caiu-te nas mãos, brancas e suaves
sem que eu quisesse 
entre as fragrâncias da inocência 
numa eterna infância
no meu silencio guardava os desejos
de saciar de beijos a tua boca
vermelha tinta de amora
vejo-te numa miragem,na pálida luz 
dos astros sonolentos
 não me atrevo a tocar-te,escondo-me
no desejo
desfloro-te num olhar lânguido de borboletas
dardejando  à volta dum candeeiro entre o
 murmúrio surdo da luz

pu.uky..marques:
p 21/2/2012:
im..google:

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

carnaval:

Vamos meu amor nesta noite de carnaval
vamos brincar,dançar cantar
põe a tua mascara,que eu ponho a minha
mesmo que o teu amor seja fingido
dá-me o teu braço para me amparar
nesta noite de folia vamos dançar até ser dia
deixemos as tristezas que em nós vagueiam
nossos tristes corpos de lindas vestes vestiremos
em torno d'alegria dançaremos,desfrutemos deste
viver ao faz de conta,nem que seja por um dia
em altos escarcéus nossa fausta alegria mostraremos
não há ninguém que não goste mostrar sua vaidade
damas rainhas,nobre fidalguia.todos juntos na grande folia
cavaleiros andantes,nobres comerciantes,reis saltimbancos
não há mingúem que não venha pra'rua pra ver o cortejo passar
mesmo que o rei vá nu,e o povo viva na penúria,
vamos todos rodopiar para a rua ver o corso do passar
nas mil cores das serpentinas nos enrolar

uky Marques.
im..google:
pub 2012:

descobre o fundo nunca descoberto deste meu sentir
tão incerto
decifra-me neste dilema de te amar sem te sentir
goteja-me sangue do coração,deste amor tão
 arrebatador
que me queima como um veneno belo e devastador
só hoje te adivinho num trago deste vinho
nos abismos do meu pensamento,sombra imersa
dentro de mim
nos montes nus das minhas ânsias quando em silencio
o meu coração chora abre sulcos no meu corpo de terra
por lavrar,como pode um amor assim existir dentro mim
pico-me no cardo roxo  da viuvez sem núpcias anunciadas
sem esposo e sem boda celebrada,

pu. uky.marques:
20//2/2012:
im..google:

domingo, 19 de fevereiro de 2012

No s silêncios da vozes:

 estou só e solitária no meu degredo
parada nos retratos de rostos sem figuras
esbatidos no tempo como as ondas do mar
contra os rochedos
tenho a alma cinzelada de lindos rendilhados
já esburacados, onde se vêem os retratos de
 amores desfeitos nos restos de vitrais
pintados num tempo que se perdeu
num leito de nevoeiro branco como a neve
ouço o meu grito aflito na tinta que deles
 escorreu
tenho o sono preso na noite nos muros da minha 
solidão, por onde o vento não passa para me dar
 mão
nas tormentas dum sonho sufocado numa agitação 
nos silêncios das vozes caladas nas pedras cinzeladas
por muitas mãos

uky.marques:
im..google:
pu...19/2/2012:

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Vou guardá-lo comigo:

Lá fora a noite estava fria,começava a clarear o dia
fechou na mão um sorriso que lhe ficou daquele dia
vou guarda-lo comigo,vou fecha-lo na minha mão
 estava sentada na cama, uma lágrima silenciosa escorria-lhe
 pelo rosto não sabia porque, mas lembrou-se daquele sorriso
 preso na sua débil memoria que se  ia apagando aos poucos
aquele sorriso persistia, num sonho por onde desfilavam estranhas
visões,a chuva enlameia-lhe os cabelos caminha sozinha nas ruas
da fantasia, à espera do sonho chegar as nuvens andavam depressa
 carregadas de melancolia remexia na gaveta das ilusões
 num tear imaginário tecia a esperança de ver chegar o dia em que voltaria
a ver aquele sorrir que trazia na mão fechada
quando na fonte bebia, alguém lhe dizia és bela como a rosa
brava,ela volta-se calmamente e responde-lhe e tu tens um lindo
sorriso,vou guardá-lo comigo vou fechá-lo na minha mão

pu.uky.marques.
18/2/2012:
im..google:

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Gosto do vento agreste:

quando o vento adormece o meu coração esmorece
na noite que se espreguiça
gosto do vento acordado, que num gesto arrebatado
que  me leva a ti vestido de mim, que me desnuda em ti
gosto do vento quando me beijas a boca com sofreguidão
quando me abraças pareces o vento suão lambendo-me
o corpo com sofreguidão
gosto do vento agitado quando me sei de cor,e a minha pele chama
por ti num desejo ardente,que o vento acalma com o seu sopro fresco
gosto do vento desastrado e traiçoeiro, que derruba tudo quando passa
como tu que me devastas na fúria do desejo,
e às vezes ficas louco no desespero, não sabes se as escadas sobem para o céu
ou descem para o inferno,gosto do vento depois de uma noite de amor
sentir a brisa do amanhecer no meu corpo quebranto de tanto amor
gosto do vento quando me leva no sonho com o teus beijos sibilados
no meu rosto,gosto do vento vagabundo que nada o detém
 é como tu que vais para onde queres,gosto do vento agreste,
que de mim se veste e em ti me despe

pu.17/2/2012:
por uky.marques:
im..google:

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quero saber quem é você:

despi -me das tristezas trago da amargura o coração desfeito
quero ficar alegre,quero brincar ao bem e ao mal
troquei a minha mascara por uma de Veneza, quero ser tudo e nada
hoje vou ser realeza,conheci um nobre senhor mascarado a preceito
 beijou-me a mão, quero saber quem é
porque o amanhã já passou,e tudo acabou, volta todo ao normal
como antes do carnaval,quero brincar ao bem e ao mal,,porque
o amanhã já passou quero rir gargalhar quero ser alegre esta noite
quero saber quem é mas não antes do amanhecer, porque quero ser feliz nem que seja
brincar ao bem e ao mal numa gondola em veneza à minha espera  no canal, porque hoje é carnaval e nimguém leva a mal.

pu.uky.marques:
im..google:
16/2/2012:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Duvidei de ti meu amor:

como me enganas com as tuas subtis graças,partes sem me dizeres a onde vais,quando chegas vens cheio de encantos,todo sorrisos pareces uma criança,desconfio de tanta alegria,não quero pensar que o tal dia vai chegar, adensam-se as minhas angustias caladas nos meus silêncios, com o medo de te perder
 não queria beber dum trago só, o veneno da traição
até ao dia que chegou a tal carta que eu tanto temia não trazia assinatura foi entregue por mão,nem sei por  quem perguntei mas não tive resposta,atormentava-me a duvida só queria fugir que cruéis dissertações o meu cérebro  magicava, queria sair dali não conseguia um frio gelado percorria-me o corpo,parece que tinha os pés pregados ao chão nos meus ouvidos suavam-me milhares de vozes distorcidas não compreendia nada, via os teus olhos falarem-me em silencio amo-te, mas preciso ir embora não me obrigues a ficar por piedade,preciso de ser livre...eu falava para dentro de mim estás a fugir-me porque? gritava num grito mudo que me morria na garganta,não consegui abrir a carta   tinha tanto medo dumas simples letras que me podiam ferir tanto como punhais cravados no meu peito
esperava-te todas as tardes sentada ao pé da janela que dá para a entrada do jardim, sabia que eras tu que chegavas conhecia o trabalhar rouco do motor do teu carro esperava agitada o teu beijo,sem te dares conta
 farejava-te  para ver  se o teu cheiro era diferente daquele que tinha retido nas minhas narinas isso acalmava-me por breves instantes,mas angustia esmagava-me o peito quando me beijavas delicadamente sem sofreguidão doutros tempos,quando nos conhecemos naquela tarde de fim de verão sentados naquele bar em cascais, estás lembrado com certeza!  tocava aquela musica que passou a ser a nossa musica quando ouvimos aquela voz  romântica  dizer foi em setembro que te conheci nosso olhar cruzou-se foi como uma força magnética  nos atraísse baixamos os olhos ao mesmo tempo mas havia uma força maior que nos atraia e não conseguíamos afastar esses olhares que nos inquietavam,abri a mala puxei da cigarreira e quando estava à procura do isqueiro estavas ao meu lado e disseste-me dás licença que te ascenda o cigarro não disse nada
fiquei a olhar-te com o cigarro entre os lábios,nesse instante soube que te queria apaixonei-me pela elegância dos teus gestos e pela suavidade dos teus dedos que me tocaram ao de leve,tinhas no olhar algo de selvagem e arrebatador que me atraia do qual fiquei prisioneira,sentia tremer-te a mão quando caminhava-mos de mãos dadas ao longo dos nossos passeios,passados tantos anos continuo a esperar-te
sentada todos os dias junto da janela que dá para o jardim, hoje uma brisa suave soprou-me aos ouvidos para que fosse abrir a carta já amarelecida pelo tempo,que fechara naquele baú
ao fundo do corredor que dá para o terraço onde nas noites de verão nos senta-vamos a ouvir o cantar das cigarras nas noites quentes de verão  e apreciar o luar que alumiava o nosso amor, ajoelhei-me diante do baú parecia que o coração me queria saltar para as mãos não tive coragem de ler a  tal carta que não trazia remetente ascendi a lareira com ela e fiquei a vela arder lentamente  dela se desprendiam pequenas faúlhas
eram as minhas angustias e incertezas que se transformavam em cinzas....porque um amor tão grande como o nosso não acaba assim,gosto do teu gesto quando te inclinas sobre mim e me acendes o cigarro com esse teu gesto tão delicado quando me sussurras ao ouvido e o espaço fica mudo. quero-te!!

pu uky.marques:
:im...google :
em 15/2/2012:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Caminho de mãos dadas:


Caminho de mãos dadas:

caminho de mãos dadas contigo ao longo da estrada,perdida na solidão
dos passos incertos nos trilhos da minha lembrança
que me segura a mão nas tardes de estio, quando o sol me cansa, de me beijar tão ardente
adivinho-te no cheiro fresco das maçãs verdes,no cheiro da erva cidreira, no feno seco da eira no voo das andorinhas,no sol que morre lá ao longe sobre a ribeira
adivinho-te no clarear da aurora
adivinho-te nas manhãs da primavera no beijo cálido do vento que passa, no toque das avé marias no sino da igreja,adivinho-te o corpo no copo de vinho de aroma
furtado de madre silva, degustado na minha boca pela tardinha
tem o sabor dos teus lábios quando me beijavas junto ao alpendre da cozinha
num rubro turbilhão sinto o calor das tuas mãos,no bater do coração,nos teus lábios húmidos saciava a minha sede,nos pálidos silencios no enlevo do entardecer abrindo os alarmes do amor pelo magma da paixão
caminho de mãos dadas contigo,junto ao mar,onde de repente deixa poças na penumbra,e cava neblinas ao fundo das casas,onde nos amamos tantas vezes
escuto no seu muralhar os pequenos sortilégios do amor vividos em segredo na chama rubra que dardeja de entre as nuvens
caminho de mãos dadas contigo nas recordações que trago comigo! ao longo da estrada da esperança onde juntos caminharemos de mãos dadas eternamente
à beira mar. .


im..google:
pu uky.marques
12/2/2012::

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Envolve-me nos teus abraços
 que eu acolhe-te nos meus
Junta o teu corpo ao meu
fundidos num só
nesta noite não faz pecado
temos São Valentim do nosso
 lado padroeiro dos namorados
por quem fomos abençoados
 Padroeiro dos namorados

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Esperança:

numa concha vazia deposito os meus lamentos
até saírem de mim todos os tormentos
para que num búzio possa ouvir contente os sons
do mar, numa réstia de esperança ouvi-lo dizer
Portugal comanda o sonho até teres orgulho
 na vontade,que à luz do impossível consigas
 o inatingível
de albergares em teu regaço,e abraçares com os teus
 braços todos os teus filhos trabalhando em outros povos
e que todas as bocas silenciosas voltem a cantar ainda havemos
 de ser um imenso Portugal
nas ondas quebradas mas não vencidas do teu orgulho
levanta-te do chão,ó nobre nação  dos teus heróis avós
que à força dos braços desbravaram este mar de medos
e angustias, que lutaram contra gigantes adamastores
na dobragem do cabo da boa esperança
na evocação doutras horas sejamos fortes outra vez
que no luar suave do teu querer nasça  a esperança
de voar alto o condor
que não sejam os teus filhos uns caminheiros errantes
vence o medo não te agaches não,levanta-te e grita basta
quero sentir o pulsar desta nação,a que me chamaram
Lusitânia,que no meu peito cravaram tantas lanças nela
 correu tanto do meu sangue,perdi tantas vezes as forças
 que cai,
 mas outras tantas me ergui bem alto e a todos venci
vou-me erguer bem alto e gritar outra vez ainda não morri,agora sou Portugal.
p uky.marques:
im uky,
12/2/2012:



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nas noites frias:

das noites frias nascem lindos os dias
diz-lhe meu amor
que o nosso amor nasceu das noites frias
 floresceu e desabrochou num lindo dia 
nas noites frias entrelaçamos os nossos 
corpos nus,
que se aconchegam um no outro
 vestem-se na linguagem dos gestos
diz-lhe meu amor, que as noites frias
 parem as gotas cristalizadas
penduradas nos galhos das árvores
despidas das folhas que o outono levou
hei-de dar-te o meu corpo nu meu amor
em todas as noites frias
para que nele fiquem cristalizadas 
todas as gotas de suor das nossas
noites  loucas de amor
onde os nossos corpos se aninham no sono
nas noites frias onde florescem lindos os
dias
diz-lhes meu amor,que nos aconchegamos
 nos braços da noite fria,onde nos amamos
 até nascer o lindo dia.

pu..uky.marques:
im. google:
10/2/2012:..

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Na maresia dos teus beijos:

o cheiro fresco do teu corpo
na maresia dos teus beijos
abre-me a porta aos desejos
vejo-me nos teus olhos
matizados de verde esmeralda
nos riachos que correm dos teus 
olhos
 molham-me os lábios com a doçura
da água cristalina
acorda a minha alma que dorme num
sonho sem perfume,no meio do oceano
onde ondeio no balouçar nas ondas do
 teu olhar
vem amor toma-me por inteiro não tenhas 
medo! toma-me o corpo em delírio
que me arde em desejos
despe-me destas anciãs que me sufocam
um grito no peito
navega-me como se fosse um rio no luar prateado
das suas águas na mansidão doce do seu 
 do seu caminhar de mansinho
que no no mar se vão encontrar
onde guardam em segredos esta paixão
vem meu amor quando tu quiseres
aguardo-te no falar do teu olhar....

im..google:
Pu 6/2/2012:
Uky.marques:

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Recado:

sinto no ar o aroma das prosas
escritas em pétalas de rosas
vejo a elegância das orquídeas
bravas que nascem livres nas
escarpas de ti
onde os pássaros são poemas
que poisam nas tuas mãos abertas
na luz recortada das montanhas
no meio da tarde
na chama do sol que declina lá
ao longe naquelas colinas
onde o vento ligeiro me traz novas
de ti
num aroma que me seduz,queria tanto
esquecer-te vingar-me de ti respirar
outros odores colhere li-rios noutros
 vales
onde adormecessem minhas ânsias
 sonhar outras distancias esquecer-te
no fundo do meu âmago no amainar
da minha mágoa
onde não fosses mais o ópio me que faz
ver-te como as cores do arco íris
em lagoas azuis de liláses de violeta
queria tanto que se estilhaçasse o espelho
fantasma que reflecte a tua imagem
na minha hipnose lírica
deixa-me  ficar só às cambalhotas com as
minhas mágoas
não me mandes mais prosas escritas em folhas
de rosas

uky.marques:
im..google:
Pu..5/2/2012:

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Vestiu-se de silencio o amor:

 vestiu-se de silencio o amor
bateu à minha porta já a noite estava
escura
e no mar fazia chuva e eu vestida de viúva
no manto da tristeza me recolhia
sinto-me perdida  como se fosse foragida
nesta multidão que se atropela
não sei se sinto o a tua voz no portão do meu
 ouvir, respiro-te neste ar que me acaricia
 na noite que me faz companhia
vem meu amor!antes que a note se faça  dia
e o meu rosto perca a frescura das manhãs
 orvalhadas e as rosas desabrochem
no roseiral
vem meu amor antes do sol nascer quero-te assim
como o amanhecer,nesta atmosfera de magia
onde tudo é poesia
vem meu amor neste preguiçar de harmonia
onde te espero perfumada de ansiedade
vem meu amor
vem depressa não me faças esperar mais
que nos teus braços me quero embalar
e com os teus beijos embriagar
vem meu amor! vamos-nos amar

im..google:
pu uky.marques:
4/2/2012:





sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Nostalgia:

movem-se como marionetas num teatro
vazio todos os gestos que faço na noite
de lua cheia, que me alumia com mil lumes
a sombra de mim acompanha-me, mas não
 diz nada caminhamos lado a lado como almas
gémeas
assusta-se a sombra com o sopro do vento
que passa apressado ao meu lado
assusto-me eu também com o susto da sombra
o vento cavalheiro apresa-se apanhar o lenço de seda
 que me caiu
 alto e elegante,reparei que usava lunetas
perguntei-lhe a onde ia,respondeu vou ao teatro
querem vir também? olho em volta de mim não
vi ninguém
a sombra desaparecera  do lado escuro da lua
entro no teatro de braço dado com o vento
perfumado de jasmim envolvendo-me numa doce
 melodia que canta só para mim
fantasio princesas vestidas de arminho num reino
longínquo vêem-me lembranças doutros  azuis céus
límpidos de menina no teatro de marionetas
na minha rua
puxadas por fios transparentes nos sonhos
perdidos dentro de mim

uky.marques:
im..google:3/1/2012:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Divago por mim mesma:

divago por mim mesma quebrei a taça de cristal
em que bebia
a saudade de sonhar com tanta coisa bela
desço-me toda na busca do que a vida me reserva
mas não encontro nada
do passado faço parte do que já fui
no silencio me aconchego com medo de envelhecer
mergulho na ausência serena da água que deixa de correr
no leito seco do seu nascer
debruço-me na varanda do tempo sem o ver passar
num calor abafado que me faz transpirar, nem uma brisa fresca sopra
 na minha janela, que abro de par em par para ver um pisco no seu chilrear
sinto na boca o sabor adocicado do pecado
sinto o calor do sol  no meu corpo nu que o vento beija renasce em mim
a primavera ressequida no estio onde oscilo entre cá-lidas sinfonias das cigarras
num ócio de volúpia ardente
num jardim de crisântemos onde se aninharam os amores (in)perfeitos nas distancias
de segui-los sobe terraços de recordar  nas vielas do meu pesar em noites de neblina
em leves arabescos escrevo as minhas ânsias num presente de amargura
na noite adormecida no acordar das madrugadas espantadas no brilhar das estrelas
 que guardam as manhãs
vagueio-me percorro-me nada me veda a entrada os meus sentidos são despertos por uma
áurea que esvoaça em tules de mil cores onde estão estampados todos os sonhos que ainda
 hei-de sonhar numa vida multicolor na tela que me falta pintar em ânsias repousadas numa taça de cristal

pu.uky.marques:
im..google:
p2/2/2012:

A indiferença:

é gente tão nobre e sensível,esta gente que sofre e não se queixa
passa rente aos dias ,na tua frente sem que dês  por ela
na distancia do teu olhar,no desfazer da lonjura que se vai estreitando
de tão longo caminhar,no agastar dos gestos,no sorriso cansado num rosto
gasto pela angustia dos segundos que se fazem horas, num tempo.
onde morre a esperança,na busca de um prover melhor 
é gente nobre e sensível,esta gente que sente e quer acalentar a esperança
 dum viver melhor no amanhã que tarda em chegar, mas não se deixa derrubar
é gente nobre e sensível,esta gente que abraça o arco-íris num céu pardacento
numa tarde de lama;às voltas com a vida que se esconde na esquina da demora
é nobre e sensível, esta gente que chora em silêncio mas que também ri
no olhar traz a esperança, no sorriso a resignação,num rosto gasto pela angustia
é gente nobre e sensível,que passa por ti, e nem lhes sorris do alto da tua vaidade
é gente tão nobre e sensível, que passa por ti,por mim,num espaço cheio do nada
deles)e não se queixa abraça a vida no anseio do sentir o amanhã, no pulsar dum
 renascer antes de morrer,na distancia do teu olhar sem que dês por ela

pu uky.marques:
im...google:
p 2/2/2012:

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Nas caricias dos meus afagos:

irrompem no silêncio da noite,rasgando os tules do teu olhar velado,
os gemidos do teu corpo,nas caricias dos meus afagos
no estilhaçar da volúpia contida no desejo
de me teres em teu ventre,onde entro devagarinho,para  não acordar,as ninfas adormecidas
, no fundo do teu mar,em palácios de vitrais
navego em silencio, nas ondas do teu mar revoltoso,onde me quero abrigar
cingindo-me a ti, no calar dos teus gemidos contidos em mim!
nas ondas quebradas,dos corpos saciados,nos clarões da aurora,
 no grito da gaivota, num voar cadenciado,no grito desesperado, do orgasmo
no acorde de violino,onde as estrelas bailam cintilantes,nas asas da vibração
no teu oceano,vestido de espanto,que me agasalha com o seu manto de espuma
nesta leviana loucura,onde me deixo enredar nas redes emaranhadas do teu
olhar..

pu uky.marques:
im..google:
pu 1/2/2012:.

Ouvi o vento falar à lua:

ouvi o vento falar à lua
nas noites adormecidas
o teu lugar, é  na sombra
do tempo
que eu sopro a meu contento
dançando até aos espasmos
da alegria, na madrugada
 que acorda,fria
na fonte da vida,à força de viver
enraivecida, triste lembrança,
 no meu peito arde,onde foi alegre
o meu viver
no coração guardo,o eterno lume
que me incendeia a chama,soprada
por ti vento do amor
na escuridão, do espaço vazio
do tempo
a teu contento,onde te escondes
no silêncio do teu soprar,no orvalho
da noite,deixas cair lágrimas
em gotas condensadas
de água cristalina,onde bebem
 os beija flores
ao pé de ti forjo o meu contentamento
e bordo as minhas esperanças,em lenços
de cetim
que tu ades levar, num soprar sem fim
e vais dizer à lua
para alumiar a janela, do meu quarto
onde estou à espera, de ver o amor
 chegar no teu cálido soprar...

pu uky:marques:
im..google:
1/2/2012: