solta-se-me um beijo
num dilúvio de desejos
que voam num manto do vento
que chegam até ti meu amor
por nascer
em taças a fumegar bebo
as palavras
que ainda não foram poemas
nos sulcos do meu corpo
nu
ainda não passaste tu
nos tórridos caminhos
queimam-se-me os
pés
de tão longo caminhar
nas lonjuras de onde vim
bocejos amarelos
suportam em náuseas toda
a minha dor
num fino arrepio cristalizado
em espelhos vagos vejo
o fantasma do meu presente
num futuro já enroscando o ar
nas fendas abertas do tempo
solta-se-me um beijo num dilúvio
de desejos
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pu 19/1/2012:
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