passar-me rente aos dedos desorientado
exerce toda a sua força,por vezes hesita,
não sabe se avança ou recua, fecho os olhos
sinto a minha infância, à boca das vagas
amarfanhando a dedos, as lembranças solitárias
e quando delas não me resta senão o mar
a trepar-me nos desejos,e na sua linguagem
eu pressinto,os queixumes dos astros
e com a areia recuada até às veias,nas tempestades
da minha alma
num lapso do tempo,céu e mar escamoteiam-se
numa paisagem de de negro violeta,num silencio
pendurado num grito
Pu.uky.marques:
:31/1/2012:
im..uky:
Sem comentários:
Enviar um comentário