quando o dia se aninhava
na noite
o teu corpo, perdia-se no meu
em ondas de volúpia ardente
e febris desejos
que me dóiem nas veias
percorre-me o corpo
um sangue quente
que me deixa na boca
um sabor acre
nunca partis-te de mim
ainda te quero
como sempre te quis
no silencio das luas
no alvorejar das madrugadas
nas lágrimas que o vento chora onde bebem os meus sonhos
nas praias despenhadas
as minhas mãos trazem restos
da tua imagem
que ficaram espalhados pelas dunas
onde os nossos corpos soados e nus
se fundiam
em extases saciados nos precepícios
clandestinos
duma paixão escaldante
pu..uky.marques:
im...google:
27/1/2012:
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