sábado, 7 de janeiro de 2012

Abriu-se aos sóis o teu corpo:

abriu-se aos sois o teu corpo
levando o vento o teu sémen
para fecundar as nuvens
numa gravidez de água cristalina
parida no alto do céu
para matar a sede que a terra  tem
para que no seu ventre germine o pão
também
no silencio da noite,no brilho do luar
no cantar das cigarras, nas estrelas
 a cintilar
nas caricias do vento que passa
que a  toca ao de leve
na penumbra da noite quando dorme
a terra mãe

pu..uky.marques:
im..google.

7/1/2012:

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