quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Numa Terra onde quem tem olho é rei:

 lágrimas sentidas derramadas no silencio da noite
choradas pelas nuvens que se escondem por detrás
 das montanhas
o vento sopra  forte chamando a neve vestindo de branco
 a terra
criando fantasmas de granito, num grito que a terra solta nasce amanhâ
 sombria inundada de tristeza
tanta alvura nos campos onde repousa a natureza,tudo parece belo
que enganadora visão
tantos pobres sem pão tantos irmãos que dormem no chão, sem comida e sem
colchão
uivam os lobos na noite carregada de solidão,da lua tarda a luz
ouve-se um grito de aflição parido das entranhas d"uma multidão
um mar revolto rasga a terra com raiva dum vulcão
num  presente de amargura num presságio de má sorte, lutaremos até à morte
famintos os lobos descem ao povoado sem rugidos nem uivos
vestem-se de cordeiros escondem-se no nevoeiro
assaltam os corrais,debatem-se os fracos numa luta  sem tréguas
saciasse a fome num repasto de rei
 partem contentes deixando para trás os despojos duma luta desigual
numa terra onde quem tem olho é rei!...

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7/12/2011:

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