lágrimas sentidas derramadas no silencio da noite
choradas pelas nuvens que se escondem por detrás
das montanhas
o vento sopra forte chamando a neve vestindo de branco
a terra
criando fantasmas de granito, num grito que a terra solta nasce amanhâ
sombria inundada de tristeza
tanta alvura nos campos onde repousa a natureza,tudo parece belo
que enganadora visão
tantos pobres sem pão tantos irmãos que dormem no chão, sem comida e sem
colchão
uivam os lobos na noite carregada de solidão,da lua tarda a luz
ouve-se um grito de aflição parido das entranhas d"uma multidão
um mar revolto rasga a terra com raiva dum vulcão
num presente de amargura num presságio de má sorte, lutaremos até à morte
famintos os lobos descem ao povoado sem rugidos nem uivos
vestem-se de cordeiros escondem-se no nevoeiro
assaltam os corrais,debatem-se os fracos numa luta sem tréguas
saciasse a fome num repasto de rei
partem contentes deixando para trás os despojos duma luta desigual
numa terra onde quem tem olho é rei!...
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7/12/2011:
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