segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nas dobras do lençol Bordei o teu nome

nas dobras do lençol  bordei o teu nome
mas tu não o vês na pressa de me teres
ardes de desejo
acordas-me antes de adormecer


vesti-me de cetim mas tu queres-me nua
 e eu fico assim despida na noite fria
acordas-me os sentidos com o teu corpo despido
rio que não apaga a labareda do teu desejo

na noite antes morna  agora em chamas
que se propagam aos membros ao ventre
e sobem-te ao peito
sufocam-se-te na garganta não consegues respirar

sentes  o sangue correr-te pelo corpo livremente como o rio
que corre para o mar misturando-se com o suor que libertas
sabes a sal tal como o mar
na sôfrega loucura  da luxuria tomas-me de repente

não consigo respirar ao teu meu corpo  uno
na onda agitada  deste amar depois ficamos
assim em silencio
antes do sol raiar na madrugada calma deste louco amar

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