esquartejada a noite chora
num quarto bafiento
de umas águas furtadas
rolam pelo chão lágrimas
de solidão
vertidas de uns olhos tristes
perdidos no vácuo da escuridão
abandonada, só sem ninguém
naquele quarto bafiento
lindo corpo esbelta figura
olhos outrora lindos
cantados por poetas e trovadores
que lhe vinham cantar seus amores
hoje cansada e triste veste-se
de saudade, despedida de vaidade
vive triste
mendigando um pouco de calor
aquém outrora deu tanto amor
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