sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quando a chuva deixava os telhado
crivados de granizo, a neve e o frio
apertava! a comida graçava,
escuto, por entre a noite escura,
e tenebrosa, como que um gemido,
mais violento, ouço Como que um grito,
dilacerante,

levanto-me! atravesso
um corredor estreito à pálida luz
o candeeiro, a petróleo: tremem-me as mãos,
Num repente, abro a porta,na penumbra da noite,
sombras fantasmagóricas, dançam,
na frente dos meus olhos,

a aragem,fria da noite, fustiga-me o rosto,
um frio gélido, percorre-me o corpo
até às entranhas: poso o candeeiro,no Chão,
Desço as escadas... chamo pelo meu cão lico.
não me responde!!Olho por entre a fraca luz
do candeeiro,, a petróleo.Vislumbro
vultos, embrenhados na noite escura,

aproximo-me devagar,trémula de medo,
e curiosidade,fico,incrédula não queria acreditar,
não consigo falar,
as palavras ficaram-me presas na garganta,
a surpresa,paralisou-me ..não conseguia falar nem andar,
deitada,debaixo do telheiro,estava a mãe loba,
mais os seus filhotes,lambendo-os como se os quisesse beijar,
e meu cão deitado, ao lado deles...
a brincar, fiquem comovida com aquelas, lobices:não queria acreditar:

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