domingo, 13 de fevereiro de 2011

Hoje apetece-me escrever escrever em desatino palavras sem nexo, desconexas sem sentido,desalinhadas, mal sublinhadas, deixa-las, fluir livremente como o sibilar do vento.Por isso talvez! não sei veio-me à memória aquele poema de Augusto Gil chamado a Neve:batem batem levemente; como quem chama por mim! será chuva? será gente? gente não é certamente e a   chuva não bate assim....É talvez  a ventania: MAS há pouco;há poucochinho nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho....Quem bate assim levemente, com tão estranha leveza que mal  se ouve, mal se sente?...Não é chuva nem é gente é vento com certeza. Poema recitado na primária!! olhei uma vez mais através da janela a chuva caia de mansinho devagarinho,  encostada aos vidros, deixei-me ficar quiétinha,  a ver a chuva a cair de mansinho, e a ouvir a ventania, que na minha janela batia,sonhadora assim me deixe ficar a ouvir o vento que dizia deixa-me entrar,palavras, desconexas, sem sentido, desalinhadas,mal sublinhadas:   atiradas ao vento!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!                                                                                                                                                                                                                                UKYmarques                                                                
               
                                                             

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